15/02/2011

obras ii

Aproveitamos varias latas de tinta que sobraram das obras no café mais outras que escolhemos e que não eram as cores certas (na altura), mas que agora forçamente as são devido ao facto que o orçamento monetário já não dá para ser esquisito. Aproveitamos as misturas criando um palete diferente e forte para as cores do segunda andar onde um dia havera uma biblíoteca. Antigas portas da casa são mudadas onde outras nasceram. Temos andorinhas que fazem parte dos remendos do chão de madeira onde o desenho foi inspirado a partir de um pequeno berloque de prata. Foi esculpida em nogueira (oferecido por ele) pelo nosso amigo, coloborador e mestre, o Dima.

Nunca pensamos que a obra na nossa casa durasse tanto tempo e custasse tanto. Não é porque o trabalho corre mal, ao contrario mas os detalhes são tantos! E quando os senhores que estão a executa-la , muito depois, se vão embora ainda havera muitos detalhes para acabar. Foi e é mesmo um projecto de vida. Há oito anos atrás quando viemos para Sintra e começamos a habita-la sabiamos que ela era uma casa muito bonita. Agora apercebemos que ela é esplendorosa. Valeu a pena.

14/02/2011

 

na Lambreta Luís e Mary a caminho do Mezio, Serra da Peneda Dia de amor. O importante é rir.

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10/02/2011

em campos distantes

Estive ontem em Campo Benfeito... que frio vigorante que estava! Vi uma pastora de capucha, sentada num muro de granito a fiar lã numa antiga roca. As suas ovelhas pastavam num campo lindo, verde, verde brilhante em contraste ao castanho dormente das árvores desnudadas. Um castanho ao mesmo tempo também inspirador. As árvores esperam um mesmo vestido de verde que volta com as andorinhas da primavera. Visitei as Capuchinhas, falei com as artesãs e encomendei um casaco de burel feito por elas mesmas. Deixei saudades pelos campos bem feitos....

(O meu casaco feito à mão e medida por artesãs portuguesas foi a melhor compra que fiz nos últimos anos. Custou-me 120 euros (mais barato do que na Zara por exemplo.) É de design e durará uma vida inteira.)

07/02/2011

o Mosteiro

Precisa de ser vigiado no sentido em que está a derrubar lentamente este espantoso mosteiro em Pitões das Júnias. É incrível de pensar que foi fundado no Sec. IX e que só novecentos anos depois saiu o último monge. Este mosteiro precisa de carinho, tal como tanto outro património português pelo país.

Fiquei comovida pelo mosteiro e o lugar onde os monges implantaram-o. Para mim é uma das coisas mais lindas que vi no nosso país.