07/02/2007

Eu voto pelo SIM

Porque dentro de meses estarei habilitada (com equivalência) para praticar enfermagem em Portugal e porque não quero que mais nenhuma mulher esteja em perigo de vida por escolher da sua livre vontade um aborto clandestino (que estranho que isto me soa a escrever) e posteriormente julgada em tribunal, eu votarei SIM no referendo para a despenalização das mulheres na interupção voluntaria da gravidez.

Excelentes links para ler sobre o movimento SIM.

Os argumentos do Não e mais.

E via Planeta Hilda ouvi uma entrevista de Maria Flôr Pedroso (13/01/2007) com Dr. Albino Aroso para ouvir em podcast na antena 1 (escolher o programa Maria Flôr Pedroso).

5 comentários:

Anónimo disse...

Governo deve tomar medidas em vez de pedir ao povo a solução

Não ! - Não à legalização do aborto através da falsa bandeira (engodo) da despenalização !

A despenalização do aborto é outra forma enganadora de combater o aborto. O número de interrupções de gravidez, no mínimo, triplicará (uma vez que passa a ser legal) e o aborto clandestino continuará - porque a partir das 10 semanas continua a ser crime e porque muitas grávidas não se vão servir de uma unidade hospitalar para abortar, para não serem reconhecidas publicamente.
O governo com o referendo o que pretende é lavar um pouco as mãos e transferir para o povo a escolha de uma solução que não passa, em qualquer uma das duas opções, de efeito transitório e ineficaz.
Penso que o problema ficaria resolvido, quase a 90 %, se o governo, em vez de gastar milhões no SNS, adoptassem medidas de fundo, como estas:

1 – Eliminação da penalização em vigor (sem adopção do aborto livre) e, em substituição, introdução de medidas de dissuasão ao aborto e de incentivo à natalidade – apoio hospitalar (aconselhamentos e acompanhamento da gravidez) e incentivos financeiros. (Exemplo: 50 € - 60 € - 70€ - 80€ - 90€ - 100€ - 110€ - 120€ -130€, a receber no fim de cada um dos 9 meses de gravidez). O valor total a receber (810€) seria mais ou menos equivalente ao que o SNS prevê gastar para a execução de cada aborto. (*)

2 – Introdução de apoios a Instituições de Apoio à Grávida. Incentivos à criação de novas instituições.

3 – Introdução/incremento de políticas estruturadas de planeamento familiar e educação sexual.

4 – Aceleração do "Processo de Adopção".


(*) Se alguma mulher depois de receber estes incentivos, recorresse ao aborto clandestino, teria que devolver as importâncias entretanto recebidas (desincentivo ao aborto). [Não sei se seria conveniente estabelecer uma coima para a atitude unilateralmente tomada, quebrando o relacionamento amistoso (de confiança e de ajuda) com a unidade de saúde].

Estou para ver se os políticos vão introduzir, a curto prazo, algumas deste tipo de medidas. É que o povo, mais do que nunca, vai estar atento à evolução desta problemática.

Anónimo disse...

Mary: eu estou contigo. Também votarei SIM! bjs

Unknown disse...

Sim!

Clariarte disse...

SIM , e já somos 3

Anónimo disse...

Sim! Claro! :)


(Anónimo, tem vergonha de votar Não? Por que não assina?)