13/04/2011

Mosca, interrompeste o silêncio da manhã. Fizeste me lembrar de quando era menina deitada nos campos da minha avó na aldeia dela. Era o som de um insecto voador como tu que quebrava o lindo silêncio. Ó mosca, lembro-me do calor que fazia com que o cheiros do verão pairassem por tempos prolongados no ar. Eu ali deitada sobre a manta de ervas secas sentia-as a rasparem a pele. Não precisava de uma «mantinha». Olha mosca, isto é a suavidade de ser criança e sentir tudo mas só perceber o que é que eu sentia ao ser grande. Tudo porque voavas perto de mim esta manhã...