13/04/2011

Mosca, interrompeste o silêncio da manhã. Fizeste me lembrar de quando era menina deitada nos campos da minha avó na aldeia dela. Era o som de um insecto voador como tu que quebrava o lindo silêncio. Ó mosca, lembro-me do calor que fazia com que o cheiros do verão pairassem por tempos prolongados no ar. Eu ali deitada sobre a manta de ervas secas sentia-as a rasparem a pele. Não precisava de uma «mantinha». Olha mosca, isto é a suavidade de ser criança e sentir tudo mas só perceber o que é que eu sentia ao ser grande. Tudo porque voavas perto de mim esta manhã...

11 comentários:

  1. Linda Mary, leio estas palavras como se fossem minhas. Um beijo!

    ResponderEliminar
  2. :)*
    Olá Carla...que bom ver-te por aqui.

    ResponderEliminar
  3. adoro sempre ler as tuas mensagens

    ResponderEliminar
  4. És tão linda Mary!
    Puseste-me "lá" no sítio e no tempo.
    Isto és tu, é a tua Essência!
    Love you!
    Sandra Pereira

    ResponderEliminar
  5. Lindo texto. Parece ser de uma série e já penso que gostaria de ler o livro...

    ResponderEliminar
  6. Gosto muito de ler o que escreve, é uma inspiração.
    Vou continuar.

    ResponderEliminar
  7. Já estava com "saudades", passo por aqui para ver se há novidades e finalmente elas apareceram: a mosca!
    O texto fez-me lembrar as minhas férias no campo onde há sempre uma mosca por perto :)

    ResponderEliminar
  8. São momentos como este que me deste que me fazem sentir viva. um beijo :)*

    ResponderEliminar